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Quem somos?

Esse blog tem intuito de difundir o batuque do Rio Grande do Sul. A base do blog é as pesquisar feitas por seu fundador, Rodrigo Heck. Cujo é Babalorixá da nação de Cabinda, e também cacique de Umbanda e Quimbandeiro. Os textos aqui publicados têm referencias bibliográficas de livros, internet e textos obtidos nos fóruns que o autor participa. Esse blog é aberto à discussão, e pedimos a colaboração de todos os amigos que visitarem que deixem seus comentários, sugestões e criticas, para que possamos melhor a cada dia nosso trabalho.

Jogo de búzios e cartas com hora marcada

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segunda-feira, 20 de julho de 2015

Para existir um total domínio, Lúcifer fez melhor do que a encomenda, utilizou-se de seu conhecimento e dividiu-se em quatro formas, as quais foram conhecidas em diferentes partes do plano baixo, para dominar não somente os grandes malfeitores do plano material, mas os de menor importância também. Disse ele que ninguém chega à Deus sem passar por seus Generais, portanto ninguém chegaria à ele ou aos seus Generais sem passar pelos seus regimentos.
Lúcifer, Belzebu, Astaróte e Asmodeus, estes são os quatro nomes que ele utiliza até os dias de hoje, e cada um deles representa uma Banda de Quimbanda(Graduação de equilíbrio de energia), portanto deixo algo bem claro que todos que se dizem povos de Exú, fazem parte de uma Banda.

BANDA DE QUIÚMBA = LÚCIFER;
BANDA DE NAGÔ OU QUIRUBO = BELZEBÚ;
BANDA DE IGÉ = ASTARÓTE;
BANDA DE BALÉ = ASMODEUS.


No aprimoramento e evolução do campo espiritual, algumas falanges denominaram-se MUCIFINS, os quais servem aos quatro elementares, assim são conhecidos os codinomes de Lúcifer por esta casta espiritual. Esta é a prova da eterna evolução das Castas Espirituais, que vem progredindo e evoluindo.
Sei que houve divergências sobre a verdadeira função desta, mas espero que a partir dessa leitura, as pessoas possam interpretar melhor os degraus do Plano Astral, pois nem tudo é o que realmente pensamos, o ser humano, assim como tudo que é criatura, tem livre arbítrio, pode evoluir ou regredir, dependendo unicamente de seus esforços de acompanhamento de evolução natural. Ainda chegará o dia em que nós todos viveremos em harmonia e equilíbrio das energias, conhecendo as diferentes formas e suas utilidades.
Portanto Exú está aí para demonstrar que, o que importa realmente é a evolução, independente de outros meios ou de outras formas de energia , pois então, todo ser também evolui, seja no campo material ou no Astral.
Publicado em 22 de jan de 2015


Documentário produzido com o apoio do Edital de Apoio à Produção de Documentários Etnográficos sobre o Patrimônio Cultural Imaterial (Etnodoc). O etnodocumentário mostra uma parte pouco conhecida da cultura do Rio Grande do Sul que foi construída pelos africanos em torno da religiosidade dos orixás. Conhecido como batuque ou nação, a religião africana moldou a identidade gaúcha que carrega várias referências africanas, desde as palavras, comidas, danças, música e espiritualidade. Esse filme expõe a ancestralidade africana contemporânea que molda o modo de vida e as relações sociais dos que são filhos de santo e dos que não são.







Ficha técnica
Ano: 2011
Direção: Sérgio Valetim e Eugênio Alencar
Roteiro: Sérgio Valetim e Thais Fernandes
Produção: Sarah Brito, Sérgio Valetim, Eugênio Alencar e Sarah Brito
Duração: 26 minutos
Apoio: Iphan/CNFCP
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