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Quem somos?

Esse blog tem intuito de difundir o batuque do Rio Grande do Sul. A base do blog é as pesquisar feitas por seu fundador, Rodrigo Heck. Cujo é Babalorixá da nação de Cabinda, e também cacique de Umbanda e Quimbandeiro. Os textos aqui publicados têm referencias bibliográficas de livros, internet e textos obtidos nos fóruns que o autor participa. Esse blog é aberto à discussão, e pedimos a colaboração de todos os amigos que visitarem que deixem seus comentários, sugestões e criticas, para que possamos melhor a cada dia nosso trabalho.

Jogo de búzios e cartas com hora marcada

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sexta-feira, 28 de maio de 2010


Orí




Na mitologia de origem étnica Yorùba existe uma concepção de duplicidade entre o Àiyé (mundo - Terra) e o Òrun (Mundo espiritual), essa duplicidade se refere em existir um duplo de tudo que está na terra com sua igual parte no Òrun. Em um exemplo prático temos o ato de ofertar os Orixás com iguarias do Àiyé (terra), o que se oferta aqui tem sua igual parte no Òrun, ou seja, entregamos nossas oferendas aqui na terra e orixás recebem uma parte igual do ofertado no Òrun. Assim também funciona nos seres humanos, temos nosso Orí replicado no Òrun. E, é por isso que falamos tanto de Borí, que nada mais é do que uma oferenda a nossa cabeça com o intuito de se estabelecer elo entre nosso duplo que está no Òrun. É através do elo com òrìsà Orí que obtemos a harmonia com o mundo em que vivemos. Devemos louvá-lo em ritos próprios para ocasião, através de sacrifícios e oferendas. Esse é um dos rituais mais importantes da religião, pois é o momento que estabelecemos total comunicação com nosso eu no Òrun.
Um fato que tem passado despercebido por iniciados ao culto dos Orixás no Rio Grande do Sul é pratica de louvar e se assentar o Orí antes de qualquer outra coisa existente no culto. Antes de entregar um iniciado ao Orixá deveria se estabelecer o seu elo do Orí com Òrun, pois para cultuar suas divindades teria antes que ter seu Orí firme (assentado para tais praticas).

Todo iniciado antes de se entregar as práticas de Borí, deveriam conhecer bem seus preceitos e meios ritualísticos, como também se fazer conhecedor das práticas adotadas pelo Ilê, para não cair no engano e acabar tendo seu Orí feito em muitos lugares. Mesmo que isso não seja um problema eminente ter seu Orí feito em mais de uma circunstância sobre o assistido de mais de um sacerdote. Os problemas que isso pode de fato acarretar é na essência do ritual praticado na feitura, cujo qual não existe um padrão estabelecido pela sociedade religiosa. Ou seja, o que serve para mim, talvez não sirva para você.
Mas deixando esse fato de lado, cujo sei que gerará muitas controvérsias. Deveríamos prestar mais respeito e admiração por nosso bem maior, nosso Orí. Pois é ele quem recebe todas as mensagens e saberá distinguir o certo do errado, nos tornando pessoas prósperas e de grande importância perante as leis do Òrun.

Muitas pessoas infelizmente não possuem conhecimentos da real importância do Orí. Notamos essa importância no fato do Orí geralmente ser o primeiro a entrar no mundo (no parto) e o resto do corpo o segue em sua trajetória. Ele é tão importante pois nós o escolhemos no Òrun, para nos acompanhar e ajudar a conseguirmos completar nosso destino no Àiyé e voltar ao nosso Orixá.

O Orí estabelece ligação direta com OLODUMÁRE (Olorún), através de nossas rezas e orações. LIGAÇÃO COM A FORÇA CHAMADA ELEDA, ENERGIA INCONDICIONAL, O PENSAMENTO DE OLORÚN QUE TODOS TEMOS DENTRO DE NÓS.
Todos Orí’s iniciados devem tocar a terra com testa em forma de reverência ao primeiro Orí (ORI-ISHESHÉ) criador de todas divindades.



Os objetivos que o Orí nos reserva, devem ser alcançados através de caráter e humildade, pois só assim que conseguiremos ser vistos como merecedores dos Orixás.

As leis dos homens talvez façam que nos distanciemos do verdadeiro objetivo. Talvez através do orgulho e a vontade de controlar vidas, os homens, façam que os iniciados sejam controlados e enviados para lugares distante do Òrun. Somente Olodumáre que nos dita os destinos. E se escutarmos nosso Orí escutaremos os mandamentos de Olodumáre em nossos corações. Cuide de seu Orí e alimente seu coração com fé. Pois só assim chegaremos a algum lugar.

Rodrigo Heck – De Xapanã Sapatá

òrìsà Orí – Quem é Òrisà Orí?
Ori-isesé (cabeça - o designante), também ori-ooro (cabeça ao amanhecer), ori akoko (a primeira cabeça) ou simplesmente ori (cabeça), é este o primeiro e mais importante orixá no orun. E por causa de seu lugar primordial, oriisheshé tem jurisdição sobre orí-inú, que é a cabeça pessoal ou divindade possuída por cada e todas as pessoas e orixás, porque também os orixás tem seu ori individual, ou ori inú.
O poder e autoridade que ori possui vem da crença que ori-isheshé é o criador de todas as divindades, e sob as ordens de ori eles foram mandados as várias localidades aonde se tornaram respeitados.

Bibliografia e referencias: Instituto de Estudos e Pesquisas Afros “MÒGÁJÍ IFÁ”


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