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Esse blog tem intuito de difundir o batuque do Rio Grande do Sul. A base do blog é as pesquisar feitas por seu fundador, Rodrigo Heck. Cujo é Babalorixá da nação de Cabinda, e também cacique de Umbanda e Quimbandeiro. Os textos aqui publicados têm referencias bibliográficas de livros, internet e textos obtidos nos fóruns que o autor participa. Esse blog é aberto à discussão, e pedimos a colaboração de todos os amigos que visitarem que deixem seus comentários, sugestões e criticas, para que possamos melhor a cada dia nosso trabalho.

Jogo de búzios e cartas com hora marcada

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terça-feira, 14 de abril de 2015

Um dos Òrìṣà mais importantes cultuados na Nação do Batuque do RS é Èṣù. Mais conhecido no Batuque como Bará, esta divindade é a grande reguladora e renovadora das energias universais e multiplicadora da dinâmica cósmica.


Toda segunda-feira, dia da semana que lhe é consagrado, são renovadas suas oferendas. As velhas são despachadas na encruzilhada próxima ao Ilé juntamente com a água da quartinha (talvez por isso este orò também seja conhecido como "despachar o Bará", na verdade o que é despachado são as
oferendas já velhas) e são arriadas novas oferendas diante dos seus assentamentos, assim como é renovada a água da quartinha.


A quartinha é símbolo do poder gerador feminino e faz parte dos assentamentos de todos os Òrìṣà. Por isso tem o formato simbólico de um útero. A água é fonte de vida e é a representação mítico-simbólica do sangue menstrual. O sangue menstrual é o símbolo do poder de geração de vida e pertence às Ìyá-mi Òṣòròngá, as veneráveis Senhoras Ancestrais das mulheres e donas do poder da fecundidade feminina. A água da quartinha é sempre renovada anualmente, no caso dos demais Òrìṣà, mas especificamente para Èṣù as renovações se dão semanalmente devido ao grande trabalho que esta divindade tem na manutenção, construção e reconstrução do mundo e dos seres vivos.


Este rito semanal é de extrema importância para uma Casa de Òrìṣà. Ele abre os caminhos, dinamiza e multiplica o Àṣẹ.


Contudo, este orò não pode ser realizado em dias chuvosos, pois água corrente é uma restrição desse Òrìṣà. O porquê é muito simples: já tentaste correr dentro d'água? A água em abundância retarda os movimentos e Èṣù não conseguirá realizar suas funções nestas condições.


É um rito obrigatório para todos os Ọmọ̀rìṣà que possuem assentamento de Èṣù (Ìyàwó - pronto) numa comunidade tradicional de matriz africana.


Àṣẹ o!
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